De acordo com a Agência Cubana de Noticias, o Centro de Estudos de Tecnologias Energéticas Renováveis (CETER) do Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría em Cuba iniciou estudos sobre a aplicação do hidrogênio como fonte de energia.

O hidrogênio é o elemento químico mais abundante no universo. Estrelas, como o nosso Sol, são compostas principalmente deste gás, que também pode assumir um estado líquido. O hidrogênio é muito potente: tem o triplo da energia da gasolina. Mas ao contrário da gasolina, ela é uma fonte de energia limpa, pois libera apenas água (H2O), sob a forma de vapor, e não produz dióxido de carbono (CO2).

No final de 2020, sete empresas internacionais desenvolvendo projetos de hidrogênio verde lançaram a iniciativa Catapulta Verde de Hidrogênio como parte da campanha Race to Zero da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Esta coalizão global formada pelo grupo saudita de energia limpa ACWA Power, o desenvolvedor australiano CWP Renewables, o fabricante chinês de turbinas eólicas Envision, os gigantes europeus de energia Iberdrola e Ørsted, o grupo italiano de gás Snam e a produtora norueguesa de fertilizantes Yara, tem como objetivo multiplicar por 50 o crescimento da indústria nos próximos seis anos.

Também visa reduzir pela metade o custo atual do hidrogênio renovável para menos de US$2 por quilograma. Um relatório publicado em agosto de 2020 pela consultoria de energia Wood Mackenzie sugere que eles estão no caminho certo: o relatório estima que os custos cairão em até 64% durante a próxima década.